#SegundaSemCarne Série: o que tem no prato? p6

Nos posts Parte 1 , Parte 2 , Parte 3, Parte 4  e Parte 5 falei sobre o que olhar nos rótulos para entender exatamente de onde vem e o que contém os produtos que consumimos. Aqui vai a continuação.

É assustador descobrir a origem de vários alimentos, artigos de higiene, vestuário e outros itens comuns. A maioria das pessoas parece não querer saber ou até mesmo pensar sobre o que está realmente ingerindo e usando. Infelizmente, grande parte dos produtos comercializados no mundo são originários da exploração e morte de bilhões de seres inocentes. Caso soubessem sobre o lado negro de seus hábitos de consumo, provavelmente muitos iriam parar de financiar a crueldade contra outras espécies.

Além de partes de corpos de animais, sangue, pus etc, há diversos produtos químicos, antibióticos, ingredientes artificiais que poucas pessoas realmente sabem o que são. Veja uma longa lista de itens encontrados em alimentos e outros produtos que podem ser de origem animal. Alguns destes itens também podem ser derivados de animais, de plantas ou sintéticos como apontado abaixo.

M

  • Magnésio Lanolato: origem animal
  • Maionese: pode ter ovos
  • Massa: pode ter ovos
  • Mel: alimento das abelhas e produzido por elas. Pode causar reações alérgicas. Usado como corante e emoliente em cosméticos e como aromatizante em alimentos. Nunca deve ser consumido por crianças. Alternativas: em alimentos, melaço, tâmaras, xaropes feitos a partir de grãos, como malte de cevada. Em cosméticos: cores e óleos vegetais
  • Metionina: aminoácido essencial encontrado em várias proteínas (geralmente de albumina de ovo e caseína). Usado como texturizador e para conversar batatas fritas. Alternativa: sintéticos.
  • Miristato de isopropila: (ver o ácido mirístico)
  • Miristato Oleico: (ver Ácido Mirístico)
  • Miristil éter sulfato: (ver Ácido Mirístico)
  • Miristilo: (ver Ácido Mirístico)
  • Mohair: tecido semelhante à seda, produzido a partir da cabra angorá.
  • Monoglicerídeos. Glicerídeos. (ver Glicerina): a partir de gordura animal. Presentes na margarina, em misturas para bolos, doces, outros alimentos etc. Também usados em cosméticos. Alternativa: glicerídeos vegetais.
  • Morruato Etil: origem animal
  • Músculos: carne cozida, orelhas e língua de porco

O

  • Ocenol: (ver Álcool de Oleyl)
  • Octilo Dodecanol: mistura de álcoois sólidos ceroso, obtido principalmente a partir de álcool de estearilo. (ver Álcool estearílico)
  • Oleato Oleico: (ver Ácido Oleico)
  • Oleil lanolato: origem animal
  • Oleílico: (ver Álcool Oleico)
  • Óleo de Emu: de aves ratites nativas da Austrália e agora criadas em fábricas. Utilizado em cosméticos e cremes. Alternativas: vegetais e óleos vegetais.
  • Óleo de fígado de bacalhau: (ver Óleo Marinho)
  • Óleo de fígado de peixe: usado em vitaminas e em suplementos. No leite enriquecido com vitamina D. Alternativas: extrato de levedura ergosterol e exposição da pele à luz solar.
  • Óleo de fígado de tubarão: usado em cremes e loções lubrificantes. Derivados: esqualano, esqualeno. Alternativa: óleos vegetais.
  • Óleo de Marta. Óleo de Vison: de martas. Presente em cosméticos, cremes etc. Alternativas: óleos vegetais e emolientes tais como óleo de abacate, óleo de amêndoas e o óleo de jojoba.
  • Óleo de Menhaden: de peixe semelhante ao arenque
  • Óleo de peixe: (veja Óleo Marinho.) O óleo de peixe também pode ser de mamíferos marinhos. Usado na fabricação de sabonetes.
  • Óleo de tartaruga. Óleo de tartaruga do mar: extraído dos músculos e órgãos genitais de tartarugas marinhas gigantes. Presente em sabonete, cremes para a pele, cremes para as unhas e outros cosméticos. Alternativas: emolientes vegetais (ver alternativas para óleos e gorduras animais).
  • Óleo flétan: derivado de fígado de peixe e que inclui lecitina, vitamina A e vitamina D.
  • Óleo marinho: obtido a partir de peixe ou de mamíferos marinhos (incluindo botos). Usado em na fabricação de sabões, como redutor (especialmente em algumas margarinas), como lubrificante e em pinturas. Alternativa: óleos vegetais.
  • Óleo Purcellin: origem animal
  • Óleos e gorduras animais: Usados em alimentos, cosméticos etc. Altamente alergênicos.  Alternativas: azeite de oliva, óleo de gérmen de trigo, óleo de coco, óleo de linhaça, óleo de amêndoas, óleo de cártamo etc.
  • Óleos: (veja alternativas para óleos e gorduras animais)
  • Oleosterina: origem animal
  • Olestra: gordura artificial que contém ácidos graxos. Originalmente planejada para ser comercializado como uma droga. Usada em algumas batatas fritas e em outros alimentos fritos. Alternativa: fontes vegetais.
  • Oleth-2, Oleth-3 ao 20, Oleth 25, Oleth-50. Oleil Betaína: (ver Ácido Oleico)
  • Os predadores naturais de ovinos (lobos, coiotes, águias etc.) são envenenados, presos e atingidos com disparos. Nos Estados Unidos, o pastoreio de gado bovino e ovino transforma mais de 150 milhões de acres de terra em deserto. A produção de lã usa quantidades enormes de recursos e energia (para reprodução, criação, alimentação, corte, transporte, morte etc.). Derivativos: lanolina, cera de lã, gordura de lã. Alternativas: algodão, flanela de algodão, de fibras sintéticas, rami etc.
  • Outras vitaminas, como colinabiotinainositolriboflavina etc: Muitas podem vir de fontes animais. Alternativas: vitaminas vegetarianas, fontes vegetais e minerais.
  • Óxido de Caprilamina: (ver Ácido Caprílico)
  • Óxido estearamina: (ver Álcool Estearílico)

(continua semana que vem…)

Fonte: Agência de Notícias de Direitos Animais

Publicado por Eduarda Naidel

• Eduarda Naidel Barboza e Barbosa • Formação: Psicóloga clínica (UFRJ), Mestre e Doutora em Psicologia clínica e Neurociências (PUC-RJ). Especialista em Gerontologia (UERJ) e em Terapia Cognitivo-Comportamental (PUC-Rio) e Especializanda em Sexualidade Humana (CBI of Miami), Neurociências e Comportamento, além de Psicologia Positiva, Bem-Estar e Autorrealização (PUCRS). Atuação: Adulto, Idoso e Casal. Neuropsicologia, Terapia Cognitivo-Comportamental e Terapia Cognitiva Sexual.

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